“OS CAMINHOS DA DESCENDÊNCIA DE ABRAÃO” (III)
“O que define o cristianismo na sua essência é a pessoa de Jesus da Nazaré, que os cristãos acreditam ser o Messias prometido do Antigo Testamento, o Filho de Deus, único e próprio, o Salvador do mundo, eterno com o Pai e o Espírito Santo.
A pessoa de Jesus da Nazaré é, ainda hoje, a mais estudada, discutida e amada. A história continua a ser dividida “antes” de Cristo e “depois” de Cristo.
Ninguém duvida de que Jesus viveu em Nazaré da Galileia e que, por volta dos seus 27 anos, deixou a família e começou a pregar a doutrina sobre o “Reino de Deus”, como preparação para a vinda definitiva do mesmo Reino/Reinado/Soberania de Deus. Anunciava que todas as esperanças judaicas patentes nas Escrituras hebraicas desaguavam na sua pessoa. Por isso, apresentou-se como um judeu “reformador” do judaísmo, de cariz totalmente novo, em que a “palavra” tinha a ver com a sua própria “pessoa”.
É por causa deste núcleo histórico que Jesus é condenado à morte pelo Sinédrio, na medida em que tal doutrina e posicionamento de Jesus, frente à ortodoxia judaica daquele tempo, representava uma autêntica “blasfémia”, e os blasfemos deviam ser irradiados do povo da aliança. Jesus constituía um perigo e, como tal, havia que resolver o assunto.
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O Novo Testamento, com os seus 27 livros, juntamente com o Antigo Testamento, constituem a Bíblia dos cristãos.
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Não há dúvida de que as velhas rivalidades entre católicos, ortodoxos e protestantes estão a desaparecer, sobretudo depois do Concílio Vaticano II. Mas há ainda muito caminho a percorrer. …”
"Os caminhos da descendência de Abraão" (Joaquim Carreira das Neves) - "Notícias do Milénio"
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