GUINÉ-BISSAU - 30 ANOS DE "INDEPENDÊNCIA"
A Guiné-Bissau comemora hoje os 30 anos da "declaração de Independência", num ambiente algo conturbado, de contestação ao recém-nomeado primeiro-ministro interino, Artur Sanhá, secretário-geral do PRS, partido criado pelo deposto presidente Kumba Ialá, entretanto substituído por Henrique Rosa.
Num período de transição, visando a preparação das próximas eleições, a nomeação de Artur Sanhá está a ser percebida como uma tentativa de "evolução na continuidade", de que a Guiné necessita de se libertar.
Perfilam-se como principais partidos concorrentes, o "histórico" PAIGC (provavelmente com menos possibilidades de vencer), o PUSD (do antigo primeiro-ministro Francisco Fadul) e a RGB (Resistência da Guiné-Bissau, partido constituído nomeadamente por quadros formados em Portugal).
Nas anteriores eleições, o PRS conquistara 38 dos 102 lugares na Assembleia Nacional, contra 28 da RGB e 24 do PAIGC.
Este é uma oportunidade de provar que a Guiné-Bissau é um país de futuro - a qual não poderá ser desperdiçada - o que implica que os políticos assumam como principal motivação ("única") servir a Guiné e o povo guineense.
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