FUTUROS MEMBROS DA UNIÃO EUROPEIA – ESLOVÁQUIA (I)
Tal como prometido, retomo as "viagens" pelos futuros estados membros da União Europeia; depois do Chipre, inicia-se hoje a "Semana da Eslováquia".
Os eslovacos chegaram à região do seu actual território no Século VII, tendo expulsado os antigos habitantes Celtas.
No Século IX, a Eslováquia passa a integrar a “Grande Morávia”, incluindo áreas que pertencem actualmente à Polónia, Hungria e República Checa. O Império Morávio” desfez-se no século X, tendo os eslovacos sido subjugados pelos húngaros.
Em 1536, são integrados no Império Romano-Germânico, governado pelos Habsburgos, que se transformaria posteriormente (século XIX) no Império Austro-Húngaro.
A derrota do Império Austro-Húngaro na Primeira Guerra Mundial (1914/18) possibilitou a declaração de independência dos eslovacos e checos (que ocupavam a Boémia e a Morávia), que se unem em 1918 para formar a Checoslováquia. A Constituição do novo Estado não contemplava, no entanto, a proposta dos eslovacos de um Estado Federal que lhes salvaguardasse a autonomia.
Em Outubro de 1938, quando o acordo de Munique cede à Alemanha as áreas da Checoslováquia de população germânica (os Sudetas), os nacionalistas eslovacos proclamam um Governo autónomo, com sede em Bratislava.
Em Março de 1939, a Alemanha invade também as regiões checas. A Eslováquia forma então um país separado, sob a tutela alemã e com um regime pró-nazi, chefiado pelo bispo católico Josef Tiso.
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