FUTUROS MEMBROS DA UNIÃO EUROPEIA – CHIPRE (V)
Os museus da ilha albergam numerosas exposições de cerâmica, escultura e jóias, demonstrativas da importância da arte nas sucessivas épocas culturais. Os mosaicos evidenciam a passagem da influência pagã à cristã, como a substituição de motivos florais e animais por desenhos geométricos. Em Chipre abundam as igrejas, pintadas com murais e ícones que abarcam estilos dos séculos X a XVII.
Desde o cimo do Monte Olimpos até às costas e suaves planícies, Chipre é uma ilha para desfrutar a natureza, sendo um lugar privilegiado para a observação de aves e um “paraíso” para os arqueólogos.
Chipre beneficia de uma paisagem altamente contrastante, desde férteis planícies na parte central, até terras áridas cobertas de vinhedos e quilómetros de praias arenosas; cerca de 1/5 da ilha está coberta por bosques.
Alguns dos principais produtos agrícolas resultam do cultivo de oliveiras, citrinos e vinhedos. Não obstante, como resultado do rápido desenvolvimento económico global, surgiu uma economia fundamentada nos serviços, em lugar dos modelos tradicionais de exploração agrícola e mineira.
Uma das especialidades gastronómicas da ilha é o “Halloumi”, queijo de textura elástica, elaborado com queijo de cabra ou de ovelha.
A fechar esta breve “viagem” por Chipre, alguns dados estatísticos de carácter sócio-económico: PIB “per capita”, 20 615 euros; Taxa de inflação, 2,8 %; Taxa de desemprego, 3,3 %; número de automóveis por 100 habitantes, 34; número de telemóveis por 100 habitantes, 41; número de utilizadores de Internet por 100 habitantes, 20.
Actualmente, Chipre está económica e politicamente orientado para a Europa, especificamente para a União Europeia, tendo solicitado a sua adesão em 1990, constituindo uma esperança para a resolução das históricas divergências entre as comunidades grega e turca.
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