"PORQUÊ?":
Quem já lidou mais de perto com estas situações - ainda mais quando elas surgem de forma completamente inesperada - compreenderá o que penso e escrevo: no imediato, a sensação que prevalece é a da negação; não é possível que seja verdade!
Entramos numa espécie de névoa, "flutuamos numa atmosfera paralela", tudo parece irreal e distante; quase diria que é como se não tivéssemos tomado consciência da verdade e das suas implicações ("como se não tivesse a ver connosco" ...).
Só mais tarde, quando as coisas começam a "assentar", passamos a outra fase - a interiorização da dura realidade dos factos - e começamos então a interrogar-nos sucessivamente: "Porquê?".
E esta é uma fase prolongada, que nos acompanha ao longo do tempo, de forma recorrente; quando menos se espera - e sem necessidade de nenhum motivo particular para o despoletar - lá estamos nós a interrogar-nos novamente: "Porque é que aconteceu? Não é justo! Não podia ter acontecido!" ...
Não tinha previsto que esta coluna servisse para expressar notas de índole pessoal como estas (ou outras) características.
Mas não podia deixar de prestar esta "homenagem" ao Carlos ...
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