HUMAN DEVELOPMENT INDEX (VII)
Por fim, no que respeita aos factores “Desempenho económico” / “Difusão tecnológica”, destacam-se os seguintes indicadores, respectivamente, “PIB em biliões de USD”; “PIB per capita em USD”; “% Crescimento anual do PIB 1990-2001”; “Taxa de inflação média anual 1990-2001”; “Telefones por 1 000 habitantes”; “Telemóveis por 1 000 habitantes”; “Utilizadores de Internet por 1 000 habitantes”:
- Noruega: 166 / 36 815 / 2,9 / 2,2 / 732 / 815 / 464
- Islândia: 7,7 / 27 312 / 2,1 / 2,9 / 664 / 865 / 599
- Suécia: 210 / 23 591 / 1,7 / 1,8 / 739 / 790 / 516
- Austrália: 369 / 19 019 / 2,7 / 2,2 / 541 / 574 / 371
- Holanda: 380 / 23 701 / 2,3 / 2,4 / 621 / 767 / 491
- Bélgica: 230 / 22 323 / 1,9 / 1,9 / 498 / 747 / 310
- EUA: 10 065 / 35 277 / 2,1 / 2,7 / 667 / 451 / 502
- Canadá: 695 / 22 343 / 2,1 / 1,7 / 676 / 362 / 467
- Japão: 4 141 / 32 601 / 1,0 / 0,6 / 586 / 588 / 384
- Suíça: 247 / 34 171 / 0,3 / 1,5 / 732 / 728 / 307
…
- Portugal: 110 / 10 954 / 2,6 / 4,3 / 425 / 774 / 282
Relativamente aos aspectos económicos, Portugal terá ainda que recuperar de forma significativa, particularmente o valor de PIB per capita, assim como necessita conseguir a redução da taxa média de inflação.
Destaque para o número de telemóveis por 1 000 habitantes (uma particularidade portuguesa, que terá provocado inclusivamente a redução do número de telefones fixos), “competindo” ao nível dos maiores utilizadores mundiais (nomeadamente os países nórdicos: Islândia, Noruega, Suécia e Finlândia; para além de Áustria, Itália, Israel e Hong Kong, também acima de 800, com o “recordista mundial” a ser o Luxemburgo, com 920).
Finalmente, a nível de utilizadores de Internet, haverá ainda um longo caminho a percorrer para uma aproximação aos países do topo mundial.
Termina hoje a apresentação dos principais indicadores integrantes do Relatório da ONU sobre o “Índice de Desenvolvimento Humano”.
Em síntese, aqui foram destacados, nos últimos 7 dias, os países com melhor desempenho nos aspectos mais relevantes dessa classificação, assim como os correspondentes dados comparativos referentes a Portugal.
Muito mais haveria concerteza a dizer (nomeadamente sobre os países “menos ricos”, para usar um eufemismo), mas tal seria uma tarefa árdua e que iria inevitavelmente tornar a leitura cansativa e fastidiosa. Farei portanto, tal como no primeiro dia, nova remissão para o relatório emitido pela ONU.
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