FUTUROS MEMBROS DA UNIÃO EUROPEIA – CHIPRE (III)
Em 1950, cerca de 95 % da população votara a favor da união com a Grécia.
No final de 1951, foi fundada uma organização anti-grega no sector turco, que viria a dar origem à “TMT” (Organização de Resistência Turca), na qual participava o líder dos turcos de Chipre, Rauf Denktash.
Em 1958, a Grã-Bretanha chamou a Turquia à mesa das negociações, tendo-se estabelecido a possibilidade de divisão da ilha num sector para a Grécia e outro para a Turquia (no "pós-independência").
Na sequência desta evolução, a Grécia abandonou os seus planos de anexação e aceitou, em 1959, a independência da ilha (assinada também pela Grã-Bretanha e Turquia).
Em Julho de 1974, um golpe de estado organizado pela Junta Militar que governava a Grécia derrubou o presidente Makarios, com intenção de anexar a ilha; consequentemente, a Turquia lançou também uma invasão, ocupando cerca de 1/3 da ilha, com o pretexto de protecção à minoria turca, tendo provocado milhares de baixas, muitas delas de civis.
Em Fevereiro de 1975, a Turquia declarou o norte de Chipre como estado federado turco; por fim, em 1983, a comunidade turca proclamou, unilateralmente, a sua independência, adoptando a designação de República Turca do Norte de Chipre, não reconhecida pela ONU (estado apenas reconhecido pela Turquia).
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