FUTUROS MEMBROS DA UNIÃO EUROPEIA – CHIPRE (I)
No próximo dia 1 de Maio de 2004, a União Europeia viverá o maior alargamento da sua história, passando de 15 a 25 membros; serão admitidos como novos países-membros: Chipre, Eslováquia, Eslovénia, Estónia, Hungria, Letónia, Lituânia, Malta, Polónia e R. Checa.
A União Europeia abre-se ao leste e ganha novas fronteiras, do Báltico ao Mediterrâneo.
A partir de hoje, e ao longo dos próximos 10 meses, proponho-me apresentar (em 10 séries “semanais” de “artigos”, a editar mensalmente) breves notas sobre cada um dos novos países a integrar a União, compreendendo aspectos de natureza histórica, geográfica, económica e cultural.
Começamos portanto, hoje, a “Semana do CHIPRE”.
Chipre é uma ilha, localizada no Mediterrâneo oriental, habitada desde o neolítico (cerca de 7 000 A.C.). No quarto e terceiro milénio A.C. desenvolveu-se uma cultura neolítica e outra do bronze.
Durante a época do bronze (2 600 – 1 000 A.C.), Chipre beneficiou de grande reputação pela sua produção de cobre, derivando precisamente o seu nome (“Kipros / Kibris”) de uma denominação arcaica deste metal.
Recebeu também influência micénica (cujo centro se localizou na cidade-reino de Salamina).
Nos séculos seguintes, foi sucessivamente dominada por egípcios, fenícios e persas. Conquistada por Alexandre “O Grande” no século IV A.C. (que a libertou do domínio persa), converteu-se de seguida em parte do estado egípcio, sob governantes gregos, descendentes de Ptolomeo.
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