E AGORA?
Como diz o Bastonário da Ordem dos Advogados, José Miguel Júdice, "o sistema (judicial) está a funcionar".
Paulo Pedroso viu a medida de coacção que lhe era aplicável passar do grau máximo de privação de liberdade (4 meses e meio de prisão preventiva, a qual havia sido confirmada pelo juiz Rui Teixeira há pouco mais de 1 mês), para a de nível mais baixo ("fixação de termo de identidade e residência").
Ao ouvir as declarações de Paulo Pedroso, retenho: "Esta era uma prisão ilegal e injusta..."; "... a certeza da minha inocência..."; "A pedofilia é um crime horrendo!".
Conforme escrevia Pacheco Pereira, a (quebra da) "palavra de honra" será de facto o último estágio da "perda de dignidade" de um ser humano?
A ser assim, crendo nas palavras de Paulo Pedroso - ou estarei a ser naif? -, poderemos estar perante um grosseiro erro judicial de proporções tremendas (?).
E como ficará a credibilidade da justiça se, de facto, algum (ou alguns) dos indiciados deste processo da "Casa Pia" não for provado culpado?
P. S. Mais um agradecimento, ao Analiticamente incorrecto.
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