“LA HISPANIOLA” (III)
A população, de cerca de 8 milhões de habitantes (dos quais cerca de 3 milhões na capital, Santo Domingo), constituída essencialmente por mestiços, vive sobretudo da agricultura (cana-de-açúcar, café, tabaco e cacau), do turismo (povo hospitaleiro, apresentando o país bons índices de segurança) e de “Zonas Francas Industriais” (que asseguram cerca de 70 % da globalidade das exportações do país). Outro produto “típico” nacional (cuja matéria-prima é precisamente a cana-de-açúcar), sendo assegurado, a nível interno, um consumo superior a 70 % da produção, é a famosa “vitamina R” (de “Rum”), sempre presente na inevitável “Piña colada” (e, em termos gerais, em qualquer outra bebida…).
O salário mínimo na República Dominicana é de apenas 3200 pesos, equivalendo a cerca de 85 euros/mês, oscilando o salário médio entre 4000 a 7000 pesos (105 a 185 euros).
O regime é de cariz presidencialista, com um peculiar calendário pré-eleitoral; para as eleições presidenciais de Maio de 2004, apesar de ainda a 9 meses de distância, são já inúmeros os panfletos de propaganda eleitoral aos diversos candidatos (cerca de 10, com base nos cartazes expostos por todo o país), aparentando portanto um elevado espírito de missão de serviço público (com o que os cerca de 90000 pesos de remuneração mensal auferida pelo Presidente poderão ter também alguma relação?).
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