FUTUROS MEMBROS DA UNIÃO EUROPEIA – ESLOVÁQUIA (II)
Com a derrota nazi na II Guerra Mundial, em 1945, o exército soviético, incluindo contingentes checoslovacos, ocupa o País; os eslovacos concordam então em recriar a Checoslováquia com base na absoluta igualdade entre os dois povos.
Em 1948, com os comunistas no poder, a Eslováquia volta a ser submetida a um Estado centralizado sob a hegemonia checa e, a partir daí, torna-se um estado-satélite de Moscovo.
Em 1955, a Checoslováquia torna-se membro do Pacto de Varsóvia. O regime comunista silencia as reivindicações de autonomia, que só voltam a despertar em 1967 com as reformas liberalizantes do secretário-geral do Partido Comunista, Alexandre Dubcek, um eslovaco. Contudo, em 1968, a ocupação soviética põe termo à denominada “Primavera de Praga”.
Em 1989, checos e eslovacos participam na chamada “Revolução de Veludo”, assim designada dada a forma “suave” como decorreram o derrube do regime e o restabelecimento da democracia.
No ano de 1990, os principais líderes da Eslováquia começam a reivindicar maior autonomia. A Assembleia Federal altera o nome do país para República Federal Checa e Eslovaca e Vaclav Havel é eleito para um segundo mandado de dois anos.
Com a vitória nas eleições, em 1992, de Vladimir Meciar, um partidário da separação, tal é interpretado como um voto pelo fim da Checoslováquia.
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